quinta-feira, 4 de abril de 2013

Vaidade Socialista






A polêmica visita da blogueira Yoani Sanches, na primeira quinzena de março deste ano, ao Brasil, sem dúvida, nos serviu como parâmetro. Não somente para uma analise critica, que realizamos, a partir de uma pessoa comum, ao regime socialista, como também para uma visão superficial dos costumes do cidadão cubano, que ela nos deu na representação de sua indumentária.

Independente da sua especulada condição, ou seja, uma crítica do regime de Fidel e Raul Castro ou uma agente da CIA,  Yoani chamou a atenção por sua total falta de vaidade. Cabelo ressecado, comprido e sem um corte definido, pele mal tratada e roupas feias, a blogueira forjou o sofrimento e em nada representou o que, na verdade, é o cubano.

Do cubano da periferia aos privilegiados moradores dos bairros nobres de Havana, como Vedado, por exemplo, o que se vê são pessoas vaidosas, com uma postura altiva, que procuram, dentro das limitações, vestir-se bem e, principalmente, com absoluto cuidado aos cabelos.

Nosso guia em Havana, Luiz Carlos (foto de óculos), um jovem de 22 anos, morador da periferia, não somente nos orientou por bairros, ruas, museus e restaurantes, como foi enfático ao criticar a roupa que vestíamos para uma festa em Vedado, nos mostrando a moda cubana vigente. “Você não tem uma camisa de malha com gola em V?”, questionou, Luiz, mostrando que usava uma por baixo de um vistoso casaco de lã aberto, calça jeans, justa, de cor bege, boca fina e pescando siri, e sapatos sem meias.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dignidade de uma nação

 
A Ilha mais famosa do Mar do Caribe, de Fidel e Chê, está comemorando, em 2013, o 54º ano da Revolución, ocorrida em 1959. A cultura revolucionária e os seus heróis, em que cinco deles se encontram em prisões americanas, são lembrados através de inúmeros cartazes, pinturas e outdoors espalhados por toda a Havana.

A dignidade do povo cubano e a ausência da criminalidade, onde não se tem notícias de uso de arma de fogo, apesar da vida difícil, são herança da luta histórica da construção do socialismo. René, Fernando, Geraldo, Ramón e Antonio, presos nos EUA, foram agentes, desarmados, infiltrados, em meio aos milhares de migrantes que deixaram Cuba no início da década de 1990.

A missão era casar, fazer parte da vida social e penetrar nos núcleos terroristas americanos e, assim, passar informações. Por isso, viver em meio a privações não deixa de ser, na verdade, um ato heroico exercido por cada cidadão cubano.